Bem, fiz a pergunta vários dias, aguardei para ver se estava a ficar doente - não estava, e como a coisa se manteve igual, concluí: posso não saber exatamente o motivo mas o meu corpo está a precisar de mais insulina.
Decidi então aumentar a lenta. Resultou. Agora tenho que descer, entrei na fase das quedas, desde ontem que estou a ter hipos.
Há algum tempo que aprendi que temos que interpretar o que se passa, com base naquilo que sabemos sobre as lógicas do funcionamento metabólico em geral e sobre nós em particular. No meu caso, volta e meia acontece-me fases destas, "altas", e que geralmente coincidem com alturas em que eu ando a mil à hora e a pensar muito pouco na diabetes. Quando depois paro e dedico mais tempo a mim mesma, tomo medidas e as coisas geralmente melhoram.
Por isso, é importante refletir sobre as glicémias que estamos a ter e o seu porquê.
Entretanto hoje tive um pico a meia da tarde porque dei... uma grande queda!
A escalar.
Penso que foi a minha primeira queda a sério à frente. Quando estava mesmo quase a montar a última express antes do topo, caí. Soltei um grande grito, dos clássicos mesmo, "AHHHHHH!!!!" e depois fiquei pendurada a olhar para a rocha e a reprocessar.
Foi na "minha" via, a Essauira, que eu já abri duas vezes mas hoje não sei que se passou. Estava talvez cansada porque tinha feito outras vias antes e a útima foi uma via extraprumada mas estava até toda contente porque, apesar de ter sido em top rope, a tinha conseguido fazer.
Contudo, o balanço da coisa foi positivo porque senti - na pele - que cair é só cair. E, como para a diabetes, para evoluir há que perceber o porquê dos problemas pelo que ainda fui lá outra vez, se bem que em top!
O antes |
O depois |
E o durante! |