Para mim é! Como já devem saber, costumo fazer escalada, normalmente
durante todo o dia. Por isso tenho de me ir alimentando. Os meus amigos
escaladores usam uma série de alimentos para desporto como bebidas energéticas,
barras de cereais, barras proteicas, etc. Para mim, a maioria é totalmente
errada. O isostar, por exemplo, é como um shot de açúcar que vai quase
directamente para o sangue e me provoca hiperglicemias. As barras normalmente
têm também demasiado açúcar…
A alimentação durante o exercício depende sobretudo
do tipo e intensidade do exercício. Nas longas caminhadas que fiz durante o
verão, comi
barras e géis com muitos açúcares e mantive a glicemia baixa, mas na
escalada não posso fazer isso porque os gastos energéticos são relativamente baixos – a
duração da actividade é geralmente curta, pausada, intercalada com descansos e portanto os
gastos bastante menores do que por exemplo na corrida ou bicicleta.
Por isso, preciso de hidratos de carbono de absorção lenta. Mas também preciso de proteínas e sais minerais e esses normalmente vêm em produtos com muito açúcar que não me fazem nada bem…
Por isso, preciso de hidratos de carbono de absorção lenta. Mas também preciso de proteínas e sais minerais e esses normalmente vêm em produtos com muito açúcar que não me fazem nada bem…
Tenho testado algumas alternativas e em breve coloco-as
aqui. Entretanto deixo-vos alguma informação que tenho andado a pesquisar sobre a
relação entre a diabetes, o desporto e os gastos energéticos:
Durante o exercício, os músculos vão buscar energia à
glicose e às gorduras. Primeiro começam por utilizar a glicose disponível nas
células e no sangue e rapidamente passam à glicose armazenada no
fígado. O fígado também pode produzir glicose a partir de proteínas. Quando as
necessidades energéticas aumentam, a glicose só por si já não é suficiente para
manter os músculos a funcionar e começamos a utilizar gorduras (normalmente
armazenadas em tecidos como cintura, ou coxas).
A utilização destes
combustíveis está dependente de hormonas, sendo a insulina uma das mais
importantes: permite a entrada da glicose nas células; promove o armazenamento
de glicose pelo fígado; inibe a libertação de glicose pelo fígado; inibe a
libertação de gorduras dos tecidos adiposos e promove a síntese de proteínas. Outras hormonas funcionam no sentido oposto à insulina,
promovendo por exemplo a utilização de gorduras. O nosso organismo, vai utilizando
estas várias hormonas durante a atividade física de modo a que haja sempre
“combustível” para as células funcionarem.
A diabetes complica o bom
funcionamento desta complicada máquina. Um diabético tipo 1, ao aplicar
injecções de insulina regularmente, está a tentar reproduzir este equilíbrio.
Um diabético tipo 2, ao tomar medicação, está a fazer o mesmo. No entanto,
estes ajustes “artificiais” que os diabéticos fazem dependem muito do tipo e
intensidade da atividade física – os diabéticos têm por isso de aprender a
ajustar a quantidade de insulina que utilizam (ou outra medicação no caso dos
tipo 2) e a alimentação ao exercício que vão fazer. E isto só se consegue com
experiência… Mais informação aqui e aqui.
olá...boa tarde!! conhece o SUUM - www.suum.com.br e o Glicofast - www.glicofast.com.br. Podem ser úteis!
ResponderEliminarIvo