Nos últimos 15 dias andei pela Jordânia e a viagem correu
mesmo bem a todos os níveis. Escalei imenso, passeei imenso e diverti-me ainda
mais. Para além disso tenho andado com um óptimo controlo glicémico o que me
deixa ainda mais contente.
Eu e o Mário, o meu companheiro, começámos a viagem com alguns contratempos e a adaptação ao
Wadi Rum não foi fácil. Por lá é tudo muito diferente e um bocado extremo: montanhas, calor, frio, vento, tempestades de areia, chuvadas…
Num momento podemos estar a derreter ao sol e no momento seguinte, quando
ficamos à sombra ficamos a tremer de frio. A rocha também pode ser excelente e
uns metros acima começar a desfazer-se, tocamos-lhe e pulveriza-se em areia! Como
não tínhamos experiência a escalar arenito, os primeiros dias foram de
adaptação, até começarmos a saber ver em que rocha podemos confiar e quando é que é necessário cuidado extra.A orientação também não é nada fácil. O terreno é um pouco labiríntico, com as montanhas a serem cortadas por “siqs” (canyons) e cheias de plataformas intermédias e torres por cima de outras torres. Ou seja, a orientação é muito mais tridimensional do que estou habituada, havendo vários níveis de montanhas e torres interligados por canyons.
Mas depois destes primeiros dias atribulados, as coisas começaram
a fluir. Habituámo-nos ao tipo de rocha e de escalada e começámos a
orientar-nos melhor. Escalámos fissuras, chaminés, diedros e placas. Fizemos
“caminhos beduínos”. Dormimos no
deserto...
Mª João,
ResponderEliminarAdorei e melhor ainda se anda tudO controladO!
Boas escaladas,
casf